· Retrato da Condessa Del Carpio – Goya
Pintor oficial do rei e membro da Real Academia de São Fernando de Madri, Goya é, a partir de 1780, o retratista da moda na corte espanhola. Em seus quadros, os modelos aparecem em poses convencionais, mas muito elegantes, como “La Solana”, uma aristocrata letrada que escrevia peças de teatro
· A Bela Jardineira – Rafael
Uma das mais célebres Madonas do período em que Rafael viveu em Florença, o quadro de 1507 é cheio de simbolismos religiosos: a camponesa é Maria, a criança, Jesus, e o terceiro personagem, São João Batista. A obra é parte da rica coleção italiana do Louvre, que reúne 800 telas de mestres como Giotto, Fra Angélico, Veronese e Ticiano
· Mona Lisa – Leonardo da Vinci
Quadro mais famoso do mundo, a Mona Lisa, pintada entre 1503 e 1506. Conhecida como La Gioconda, era mulher do nobre florentino Francesco del Giocondo, que encomendou o quadro. Exemplo da arte renascentista, a tela já pertenceu a Napoleão Bonaparte
· Touro Alado da Assíria
Os gigantescos Touros Alados enfeitaram os portões do palácio de Sargão II, em Khorsabad, no século 7 a.C. Foram esculpidos com cinco pernas, parecendo correr quando vistos de lado e parados quando observados de frente
· Cristo na Cruz – Greco
Muitas das obras-primas da coleção espanhola do Louvre são trágicas como esta, composta entre 1585 e 1590. As cenas religiosas com as célebres figuras alongadas e atormentadas de El Greco, objetos de muita polêmica, revelam a grande expressividade e o estilo espirituoso do pintor
· Vênus de Milo
Esculpida em mármore pelos gregos 100 anos antes de Cristo, a Vênus de Milo é a estátua de mulher mais famosa da história antiga. Em 1820, foi encontrada na ilha de Milo, na Grécia, e levada para o Louvre. Mesmo sem os braços, transformou-se no símbolo da beleza e feminilidade na Europa
· O Livro dos Mortos
Grande parte da arte egípcia era produzida para os mortos, que levavam consigo tudo de que poderiam precisar na outra vida, incluindo tesouros e imagens da vida em família. No Livro dos Mortos do Escriba Nebqed, escrito entre 1391 e 1353 a.C. em rolos de papiro, com ilustrações, é possível acompanhar as etapas das cerimônias funerárias da época
· Rendeira – Vermeer
Nesta pintura de 1665, Johanes Veermer expõe o cotidiano doméstico da Holanda do século 17. O formato reduzido da tela, seu enquadramento e o fundo neutro concentram a atenção do espectador sobre os gestos da rendeira. E representam uma obra típica do estilo simples e compassado do pintor holandês
· Pedra do Código de Hamurábi
O primeiro código de leis de que se tem notícia foi esculpido cerca de 1800 a.C., por ordem de Hamurábi, rei da Babilônia. São 3,5 mil linhas de texto cuneiforme com sentenças para casos como rapto e adultério. As leis são curiosas: “Se uma casa cair e matar o proprietário, o pedreiro é morto. Se um filho do proprietário morrer, um filho do pedreiro será morto”
· A Liberdade Conduzindo o Povo – Delacroix
Um dos principais representantes do romantismo, Delacroix pintou este quadro para celebrar a revolução de 1830, que derrubou o rei Carlos X, instaurando a monarquia parlamentar de Luís Filipe. Diz-se que a imagem foi inspirada numa mulher que matou com as próprias mãos vários soldados do governo
· Morte de Uma Virgem – Caravaggio
Perito tanto no pincel como na espada, Caravaggio foi um homem social e artisticamente rebelde. Seu comportamento anticristão não impediu que trabalhasse para a Igreja, renovando a pintura sacra. Esta tela, criada entre 1605 e 1606, foi recusada por introduzir um cotidiano humilde às figuras sagradas
· Escravos Morrendo – Michelangelo
Produzidas entre 1513 e 1520, estes dois escravos são as mais visitadas esculturas do Louvre, apesar de inacabadas. As obras foram encomendadas para o grandioso túmulo do papa Júlio II (1443-1513), que nunca foi concluído. O pontífice pediu que o artista se ocupasse da decoração da Capela Sistina no mesmo período
· Betsabé no Banho – Rembrandt
Esta tela de Rembrandt é um dos episódios mais retratados pelos pintores barrocos. De 1654, ela mostra o banho de Betsabá, que, segundo a Bíblia, encantou o rei Davi. Casada, ela seduziu o monarca e ficou conhecida como uma das primeiras adúlteras da história. A genialidade está na liberdade em relação à iconografia tradicional: Davi está presente apenas por meio da carta que Betsabá segura
· Ruínas da Fortaleza
Encontradas sob as fundações do Louvre durante as escavações para a construção da pirâmide de vidro, as ruínas são os alicerces da imponente torre do castelo medieval que o rei Filipe Augusto, primeiro da dinastia dos Capetos, construiu no final do século 12, para proteger Paris. Os trabalhos arqueológicos permitem reconhecer as fases dos 800 anos de ocupação
· Escriba Sentado
A coleção egípcia do Louvre é uma das mais completas do mundo. São aproximadamente 5 mil obras, datadas de 4000 a.C. até o início da era cristã. Uma delas é a estátua do Escriba Sentado, criada entre 2600 e 2350 a.C. e achada em Saqqara em condições excepcionais. É pena que grande parte das peças seja fruto dos saques contínuos sofridos pela civilização do Nilo
Quase 2.200 anos de idade, é poderoso, belo e misterioso. Também é muito grande - você percebe quando você está na frente dele.
Ele comemora um triunfo naval de Rhodes
Esta é a versão que ficou famosa no Código Da Vinci. A pintura em si é bonita e todo o mistério e as histórias que o cercam tornam ainda mais atraentes.
· Femme Voilée-
escultura de Antonio Corradini