30.10.09

O pequeno Príncipe


Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.


 


 Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante.


É o mesmo sol que derrete a cera e seca a argila.


 



Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.


 


A ordem não cria a vida.


 


Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento.


 


A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...



Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol...


 


O que nos salva é dar um passo e outro ainda.


 


Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.


 


Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar.


 


Uma pessoa para compreender tem de se transformar.


 


Na verdade, os homens ofendem ou por medo ou por ódio.


 


O que dá beleza ao deserto é que esconde um poço de água em qualquer parte.


 


A saudade é sinal de que perdemos algo que nos foi importante.


As pessoas grandes precisam sempre de explicações.


 



é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.


 Antoine de Saint-Exupéry.

28.10.09

ócio


A felicidade e a saúde são incompátiveis com a ociosidade


Aristóteles

solidão


   Quem não sabe povoar sua solidão também não sabe estar só no meio da ocupada multidão

" Baudelaire"

 

 

22.10.09

Napoleão Bonaparte


Napoleão Bonaparte


Napoleão Bonaparte Imperador da França, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas  não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que tentaram aplicar à política as idéias do movimento filosófico chamado Iluminismo. Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 16 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.


O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com a alta burguesia, instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário'.


Era napoleônica


A sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país. O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa e, conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.


Pode-se dividir seu governo em três partes:


Consulado (1799-1804)


Império (1804-1815)


Governo dos Cem Dias (1815)


Consulado


Instalou-se o governo do consulado de Napoleão após a queda do Diretório. O consulado possuía características republicanas, além de ser centralizado e dominado por militares. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha influência e poder no Executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.


Criavam-se instituições novas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder. As instituições criadas foram o Senado, o Tribunal, o Corpo Legislativo e o Conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa, pela autoria das leis e quem nomeava os membros da administração era o primeiro-cônsul.


Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas, comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França. Abandonaram-se os ideais "liberdade, igualdade, fraternidade" da época da Revolução Francesa, e mediante forte censura à imprensa e ação violenta dos órgãos policiais, desmanchou-se a oposição ao governo.



Durante o período do consulado, ocorreu uma recuperação econômica, jurídica e administrativa na França:


criou-se o Banco da França reduzindo-se a inflação , houve estímulos à produção e ao consumo interno.


 um acordo, sob aprovação do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero.


 Estabeleceu-se o Código Napoleônico, um Código Civil, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos ante a lei.


Reorganizou-se o ensino e a prioridade foi a formação do cidadão francês.


 Após uma década de conflitos gerais no país, com a Revolução Francesa, as medidas aplicadas deram para o povo francês a esperança de uma estabilização do governo. Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à classe dominante francesa. Com o apoio desta, elevou-se Napoleão ao nível de cônsul vitalício, podendo indicar seu sucessor. Esta realização implicou na instituição de um regime monárquico.


 durante o governo de Napoleão, a França vendeu seus territórios na América para os recém-nascidos Estados Unidos da América. Isso permitiu a expansão das fronteiras dos Estados Unidos para o oeste.


A maior parte do dinheiro obtido na venda foi direcionada ao fortalecimento do exército francês para sua expansão territorial no continente europeu.


Império





 Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono.


Realizou-se uma festa para se formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais notórios da História ocorreu nesta noite, onde, com um ato surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajara especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa postura para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior à dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.


Concederam-se títulos nobiliárquicos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Formou-se uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza. Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e por criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão ante o povo.


O Império Francês atingiu sua extensão máxima com quase toda a Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas.


Expansão territorial militar


Neste período, Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês aumentou o número de armas e de combatentes, e tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.


Pensando que a expansão e crescimento econômico-militar da França era uma ameaça à Inglaterra, os diplomatas ingleses formaram coligações internacionais para se opor ao novo governo francês e a seu expansionismo.A primeira coligação formada para deter os franceses era formada pela Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia.


os franceses usaram a marinha para atacar a Inglaterra, mas não obtiveram êxito, derrotados pela marinha inglesa. Ao contrário do malogro com os ingleses, os franceses venceram seus outros inimigos da coligação, como a Áustria, em 1805, na Batalha de Austerlitz, além da Prússia em 1806 e Rússia em 1807.


Bloqueio Continental


Na busca de outras maneiras para derrotar ou debilitar os ingleses, o Império Francês decretou o Bloqueio Continental, em que Napoleão determinava que todos os países europeus deveriam fechar os portos para o comércio com a Inglaterra, debilitando as exportações do país e causando uma crise industrial.


Um problema que afetou muitos países participantes do Bloqueio era que a Inglaterra, que já passara pela Revolução Industrial, estava com uma consolidada produção de produtos industriais, e muitos países europeus ainda não tinham produção industrial própria, e dependiam da Inglaterra para importar este tipo de produto, em troca de produtos agrícolas.


A França procurou beneficiar-se do bloqueio com o aumento da venda dos produtos produzidos pelos franceses, ampliando as exportações dentro da Europa e no mundo. A fraca quantidade de produtos manufaturados deixou alguns países sem recursos industriais.


Derrota francesa na Rússia


A aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Sem saída a Rússia usa uma tática de guerra chamada Terra Arrasada, que consistia em destruir cidades inteiras para criar um campo de batalha favorável aos defensores. Aliada com o inverno rigoroso, a Rússia consegue vencer o Exército Napoleônico . Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Napoleão retorna imediatamente a Paris e domina a situação.


Invasão dos aliados e derrota de Napoleão


Tem início então a luta da coligação européia contra a França na batalha das Nações(confederação do Reno)que acabou com a derrota de napoleão. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar.


Governo dos Cem Dias


O Tratado de Fontainebleau,  exila Napoleão na Ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte. Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia-se então o Governo dos Cem Dias. A Europa coligada retoma sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica, mas é derrotado por uma coligação anglo-prussiana na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico.


Exílio em Santa Helena


O imperador entrega-se aos Ingleses e é por estes deportado para Santa Helena, uma pequena ilha perdida no Atlântico sul, "para lá de África", como dizem os seus carcereiros. Ali, sozinho com as suas reflexões, dirá: "O infortúnio também encerra glória e heroísmo. Se tivesse morrido no trono, com a auréola da onipotência, a minha história ficaria incompleta para muita gente. Hoje, mercê da desgraça, posso ser julgado por aquilo que realmente sou."


Em 5 de Maio de 1821, com uma violenta tempestade assolando a ilha, Napoleão morre, segundo a opinião do médico que o assistiu, não de um cancro no estômago, como seu pai, mas de uma úlcera provocada por uma má dieta e, sobretudo, pela ansiedade. Um antigo companheiro de armas envolve-o no capote que usou na Batalha de Marengo.


Até hoje, não há certeza da causa da morte de Napoleão. Na década de 1960, pesquisadores investigaram sua casa na ilha de Santa Helena e encontraram restos de arsênio (veneno letal) em suas roupas, cabelo, nos móveis, pratos, talheres, etc. Então, concluiu-se que ele fora envenenado aos poucos, até sua morte.


Porém, hoje em dia, já se sabe que Napoleão tinha câncer no estômago e, provavelmente, foi tratado com um remédio da época que, possuía, em sua constituição, arsênio e solventes. Como tomou esse remédio por um período grande e constantemente, acredita-se que o arsênio acumulou-se em seu organismo.


 

17.10.09

Salvador Dali

 


 



 


Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres da Renascença. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Dalí alegava que os seus antepassados eram descendentes de mouros e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte. Ao mesmo tempo em que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.


Sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artísticos do filho. Dalí freqüentou a Escola de Desenho Municipal, onde iniciou a sua educação artística formal. Durante umas férias de verão, passadas com a família de Ramon Pichot, descobriu a pintura impressionista]. Pichot era um artista local que fazia viagens freqüentes a Paris. No ano seguinte, o pai de Dalí organizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família.


Sua mãe morreu de câncer de mama. Dalí, então com dezesseis anos de idade, disse depois da morte de sua mãe: "foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu a adorava… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas de minha alma" Após a morte Felipa Domenech Ferrés, o pai de Dalí casou-se com a irmã da falecida esposa. Dalí não ressentiu este casamento, como alguns pensam, pois ele tinha um grande amor e respeito em relação à tia.


Dalí foi viver em Madrid, onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Já então Dalí chamava a atenção nas ruas como um excêntrico cabelo comprido, um grande laço ao pescoço, calças até ao joelho, meias altas e casacos compridos. O que lhe granjeou maior atenção por parte dos colegas foram os quadros onde fez experiências com o cubismo. Dalí foi expulso da Academia em 1926, pouco tempo depois dos exames finais, em que declarou que ninguém na Academia era suficientemente competente para avaliá-lo, Seu domínio de competências na pintura está bem documentado, nesse tempo, em sua impecável e realista pintura "Cesto de Pão".


Fez a sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso, que era reverenciado pelo jovem Dalí. ("Vim vê-lo antes de ir ao Louvre", disse-lhe Dalí. "Fez você muito bem", respondeu-lhe Picasso.) O artista mais velho já tinha ouvido falar bem de Dalí através de Juan Miró. Nos anos seguintes, realizou uma série de trabalhos fortemente influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo o seu estilo próprio. As exposições de seus trabalhos em Barcelona despertaram grande atenção e uma mistura de elogios e debates e causando por parte dos críticos. Nesta época, Dalí deixou crescer o bigode, que se tornou emblemático a ele, estilo baseado no pintor do século XVII espanhol Diego Velázquez.


Sua musa e futura mulher chamava-se Gala Éluard. Dali Juntou-se oficialmente ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse (embora o seu trabalho já estivesse há dois anos sendo influenciado pelo surrealismo). Dalí e Gala, que já viviam juntos deste 1929, casaram-se numa cerimônia civil.


Gala morreu na madrugada de 10 de Junho de 1982 Desde então, Dalí ficou profundamente deprimido e desorientado, perdendo toda a vontade de viver. Recusava-se a comer, ficando desidratado, teve de ser alimentado por uma sonda nasal. Em 1980, um coquetel de medicamento não prescrito danificou seu sistema nervoso, provocando assim um inoportuno fim a sua capacidade artística. Aos 76 anos, Dalí sofre tremores terríveis ao seu lado direito, causado pelo Mal de Parkinson.


Mudou-se de Figueres para o castelo, que comprara para Gala. Em 1984, deflagrou um incêndio no seu quarto em circunstâncias pouco claras — talvez tenha sido uma tentativa de suicídio de Dalí, talvez tenha sido uma tentativa de




Homicídio de um empregado— mas Dalí foi salvo por um grupo de amigos que assegurou que o pintor vivesse confortavelmente os seus últimos anos no teatro-museu. Dali morre aos 84 anos de insuficiência cardíaca.


 

Diego Riviera


Diego Rivera foi um dos melhores pintores mexicanos.


Estudou na Academia de Bellas Artes no México, mas partiu para a Europa, Beneficiado de uma bolsa de estudo. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contacto com muitos pintores da época como Pablo Picasso , Salvador Dalí e Juan Miró, Que influenciaram a sua obra.


Começou a trabalhar num ateliê em Madrid. Nessa época conhece sua primeira esposa: a pintora russa Angelina Beloff. Com ela Diego teve um filho Logo depois ela falece.


Criou o movimento muralístico mexicano. Ele acreditava que só mesmo o mural poderia redimir artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das oligarquias nacionais culturalmente voltadas para a metrópole espanhola.


Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos as telas ficavam confinadas em coleções particulares.


iniciou uma fase de gigantescos murais que contavam a historia politica e social do México monstravam a vida e o trabalho do povo mexicano, seus herois, a terra, as lutas contra injustiças. Em 1929 casou-se com a pintora mexicana Frida Kahlo. Da qual pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam ter sido envenenada por uma das amantes de Diego Rivera. Em 1930 Rivera foi para os Estados Unidos onde permaneceu por 4 anos. la também pintou varios murais.


A tela acima foi pintada por Amedeo Modigliani


 

16.10.09

Alice


"Alice in Wonderland”, é a obra mais conhecida de Lewis Carroll sendo considerada obra clássica da literatura inglesa. O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai em uma toca de coelho e vai parar num lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas.


O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era vitoriana e a alguns de seus conhecidos, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida por leitores contemporâneos.


Origem do livro


A história de Alice se originou em 1862, quando Charles Lutwidge Dodson fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e suas duas irmãs. Lá ele começou a contar uma história que deu origem à atual. Essa obra foi fundadora de um novo jeito de história, o surrealismo, e tem uma enorme importância literária, sendo uma história aparentemente infantil, porém com uma mensagem subliminar que poucos conseguem compreender.


Personagens


Alice: é a protagonista da história, e vai fazendo considerações à medida que sua aventura prossegue.


 Coelho Branco: é quem inicia a aventura, quando Alice o segue até a toca. Ele carrega um relógio e parece estar muito atrasado para alguma coisa.


Rato:


Dodo:


Arara:


Aguieta:


Pato:


Lagarto:


Lagarta:


Duquesa: Muito feia. Concordava com tudo que Alice dizia e sempre achava a moral de cada coisa, embora raramente uma coisa tivesse relação com a outra.


Gato Cheshire ou Gato Risonho:


Chapeleiro Maluco e Lebre de Março: totalmente loucos (como todos os moradores do País das Maravilhas, (segundo o Gato Risonho). Sempre estão tomando chá, porque, segundo eles, o Chapeleiro brigou com o tempo e sempre são 6 horas da tarde para eles. O Chapeleiro aparentemente teve problemas com a Rainha ao tocar uma música em sua presença.


Dormidongo: está sempre dormindo, e ocasionalmente acorda durante alguns segundos.


Rainha de Copas e Rei de Copas: A Rainha vive mandando que seus criados (cartas de baralho) cortem a cabeça de todos os seus convidados, mas o Grifo disse que isso é apenas fantasia dela. Ela é raivosa e autoritária. O rei tem menos influência do que ela.


Valete de Copas:


Tartaruga Falsa:


"Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare". – Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas.


Alusões e referências


O livro pode ser interpretado de várias maneiras. Uma das interpretações diz que a história representa a adolescência, com uma entrada súbita e inesperada (a queda na toca do coelho, iniciando a aventura), além das diversas mudanças de tamanho e a confusão que isso causa em Alice, ao ponto de ela dizer que não sabe mais quem é após tantas transformações (o que se identifica com a psicologia adolescente). Também é possível dizer que a obra faz referências a questões de lógica e à matemática, matéria que Carroll lecionava. Um exemplo é o debate que Alice faz com o Chapeleiro e a Lebre de Março sobre relações inversas (o Chapeleiro argumenta que ver o que se come não é o mesmo que comer o que se vê).  


 


 

15.10.09

Ele e Ela

A gargalhada dela se encaixava com o bom humor dele.
O carinho dela se encaixava com a insegurança dele.
As receitas dela se encaixavam com a fome dele.
A melancolia dela se encaixava com o ombro dele.
As coxas dela se encaixavam com o rosto dele.
Até que, um dia, alguma coisa não mais se encaixou.
E tudo que sobrou foi uma caixa empoeirada, cheia de lembranças desencontradas.


Lucio Lasca


A dor


Não o amor, mas a dor nos faz valorizar o objeto perdido.

Niilismo


o Niilismo  (do latim nihil, "nada") é uma doutrina filosófica e política, afirmando a existência apenas do que é perceptível pelos sentidos, negava tudo o que se fundamenta na tradição e na autoridade.


È, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”. Os valores tradicionais se depreciam e os "princípios e critérios absolutos dissolvem-se". "


O niilismo convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas, nem sufocadas ou controladas por nada.


O niilismo passa a designar um movimento de rebelião contra a ordem estabelecida, o atraso, o imobilismo da sociedade e os seus valores. É com Nietzsche - assinala Pecoraro - "que a reflexão filosófica sobre o niilismo alcança o seu mais alto grau, com um pensamento radical que mostra as origens mais remotas do fenômeno, como o platonismo e o cristianismo. Assim, não só diagnostica a doença do nosso tempo, como tenta indicar um remédio". O século XX é, como ele diz claramente, "o século do niilismo que impregna a atmosfera cultural de toda uma época.


Concepção Nietzscheana de Niilismo


Niilismo passivo - Segundo Nietzsche, o niilismo passivo, ou niilismo incompleto, É a negação do desperdício da força vital na esperança vã de uma recompensa ou de um sentido para a vida; opondo-se frontalmente a autores socráticos e, obviamente, à moral cristã, nega que a vida deva ser regida por qualquer tipo de padrão moral tendo em vista um mundo superior, pois isso faz com que o homem minta a si próprio, falsifique-se, enquanto vive a vida fixado numa mentira.


Niilismo ativo - ou niilismo-completo, é onde Nietzsche se coloca, considerando-se o primeiro niilista de facto, intitulando-se o niilista-clássico Este segundo sentido segue o mesmo rumo, mas propõe uma atitude mais activa: renegando os valores metafísicos, redireciona a sua força vital para a destruição da moral. No entanto, após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o absurdo e o niilista não pode ver outra alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la). No entanto, niilismo: no momento em que o homem nega os valores de Deus, deve aprender a ver-se como criador de valores e no momento em que entende que não há nada de eterno após a vida, deve aprender a ver a vida como um eterno retorno: sem isto, o niilismo será sempre um ciclo incompleto...


 


 

9.10.09

Certezas


Certezas são o objetivo de quem busca segurança, não conhecimento.

5.10.09

Morrer


















Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.


Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.


Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.


Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.


Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.


Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.


Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.


Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.


Martha Medeiros

O absoluto


O absoluto me causa aversão
Esta prisão lamacenta
Adornada de pomposa ilusão
É cela que enoja minhas entranhas
Nojo, asco e repulsão:
Eis o que me inspira toda religião

Andre dispore cancian

LUZ



Ainda ouvirei dizer que a minha filosofia entristece tudo, isto porque digo a verdade àqueles que só gostariam que eu lhes dissesse: ‘Deus, Nosso Senhor fez tudo muito bem’. Ide à igreja e deixai os filósofos em paz, ou, pelo menos, não lhes exijam que ajustem as suas doutrinas ao vosso catecismo. Recorrei aos filosofastros e encomendai-lhes teorias ao vosso gosto.
Arthur Schopenhauer

3.10.09

Cinema


O verdadeiro paraíso dos cinéfilos...


Eles têm um acervo muito bom!!! Organizado por diretor, tema ou país.


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