Mozart mostrou uma habilidade prodigiosa desde sua infância . Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa; aos dezessete anos foi contratado como músico da corte em Salzburgo. Ao visitar Viena em 1781 foi afastado de seu cargo em Salzburgo, e optou por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos na cidade produziram algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidas, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura foram assunto de diversas histórias e lendas; deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Sua influência em toda a música ocidental é profunda. Ludwig van Beethoven compôs suas primeiras obras seguindo os passos de Mozart, sobre quem Joseph Haydn escreveu que "a posteridade não verá um talento como esse em 100 anos".
Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa, começou a compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos. O seu pai Leopold Mozart foi também compositor, embora de menor relevo.
Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas primeiras obras.
Em 1782 casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber. Constanze era irmã mais jovem de Aloisia Weber Lange, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara poucos anos antes.
nos seus últimos anos a sua produção declinou devido a problemas financeiros, à precariedade da sua saúde e da sua esposa Constanze; aliados a uma crescente preocupação do compositor em relação à sinceridade do amor que esta o dedicava e à crescente frustração com o não reconhecimento.
Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito. Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um Requiem (K.626). Contudo, trabalhando em outros projetos e com a saúde cada vez mais enfraquecida, morre à uma hora da manhã, da madrugada de 4 para 5 de Dezembro, deixando a obra inacabada (há uma lenda que diz que o Requiem estaria sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia). Será completada por Franz Süssmayr, seu discípulo. No dia 6 de dezembro, às 15 horas, o seu corpo é levado para a Igreja de Santo Estevão para uma cerimônia sem pompa nem música. Süssmayr, Salieri e mais três pessoas acompanham o cortejo até às portas de Viena, porém o mau tempo os faz retornar. Constanze Weber, sua esposa, não quis acompanhar o cortejo pois estava deveras abalada, não saindo sequer de casa naquele dia. Mozart foi enterrado numa vala comum, no cemitério de São Marx, em Viena. Até hoje não se sabe ao certo o local exato de seu túmulo.
Diz-se que Mozart, ainda adolescente, foi abordado por um rapaz da sua idade que lhe perguntou como se compunha uma sinfonia. Imperturbável e seguro de si mesmo, Mozart respondeu-lhe que ainda devia deixar passar muitos anos. Irritado, o jovem retrucou: "Mas tu já compunhas sinfonias aos 10 anos!" A resposta de Mozart foi demolidora: "Sim, mas não tinha que perguntar como".
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